Antelóquio do que realmente importa - a oração

Escrevi no início de Janeiro, em jeito de preparação para os tempos que se aproximam, a seguinte oração, e que deixo aqui registada:

"Senhor, fazei-me instrumento da vossa messe.
Onde houver desidratação, que eu leve agua purificada e soros;
Onde houver fome, que eu leve pão;
Onde houver dor, que eu leve ao menos um paracetamol;
Onde houver febre, que eu leve testes rápidos de malária e quinino;
Onde houver desespero, que eu leve a esperança;
Onde houver crianças, que eu leve rebuçados;
Onde houver sordidez, que eu leve sabão.
Onde houver lepra, que eu leve PQT e muita paciência;

Ó Mestre, Fazei que eu procure mais:
Consolar os ostracizados, que ser consolado pela impotência perante a vontade dos antepassados;
Compreender as doenças tradicionais, que ser compreendida pelos curandeiros;
amar, que ser amada.
Pois, é dando tudo isto que se recebe a maior riqueza do nosso mundo.
:)
 
(Quando a escrevi não queria com isso deturpar a oração de S. Francisco, por sinal muito bela, mas serve a adaptação muito pessoal para me animar em momentos frustrantes… afinal, há sempre algo que se pode fazer)